sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Para que servem as aulas de Educação Física na escola?

A educação física tem responsabilidade nas transformações sociais, influenciando nas conquistas de um estilo de vida ativa. O ambiente escolar tem sido frequentemente considerado espaço e meio eficientes para o desenvolvimento de cultura que leve a redução dos principais fatores de risco para doenças não transmissíveis, tabagismo, dieta inadequada e inatividade física.

O papel da atividade física no campo da educação vai muito além de proporcionar bem estar ao aluno. O ensino da educação física fundamentado na inclusão, no respeito à adversidade na adoção de hábitos saudáveis de vida, permite aos alunos compreender, participar e desenvolver a cultura para transformar a realidade.

Aulas planejadas e ministradas por profissionais de educação física melhoram as condições gerais dos estudantes, ampliam a concentração, a cooperação, a auto estima, o espírito de equipe e o respeito ao meio ambiente, trazendo resultados positivos para a aprendizagem o desempenho escolar e a formação cidadã.


É na fase escolar que se deve incentivar e efetivamente levar os beneficiários a obtenção de cultura para a adoção de atos saudáveis, dentre estes a adesão a prática de exercícios físicos.


Fonte: Sistema CONFEF / CREF

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Corfebol – Korfball

Foi criado em 1902 na Holanda, pelo professor de Educação Física Nico Broekhuvesen, sob influência de outro esporte, o Ringball, quando a Associação de Educação Física de Amsterdã (capital da Holanda) buscava uma atividade esportiva que possibilitasse a prática tanto por homens como por mulheres, observando que no início do século não era comum à prática de esporte pelas mulheres.


O Corfebol, cujo nome em português significa bola ao cesto, surge como um esporte revolucionário no início da década de XX. Revolucionário visto que colocava mulheres e homens nas mesmas condições e mantinha as crianças ocupadas e afastadas de problemas que se referem à delinquência juvenil em um período em que a Holanda vivia os efeitos da Revolução Industrial e obrigava aos pais a trabalharem geralmente 12 horas por dia deixando-as sozinhas em casa por mais tempo.


Ao ser implantado por Nico nas escolas primárias, o Corfebol se depara com turmas muito cheias com cerca de 40 e 50 alunos. Sendo assim Broekhuvesen aproveita o enorme número de alunos e forma equipes com 12 participantes, sendo seis meninos e seis meninas.


Em 1920 o Corfebol participou dos Jogos Olímpicos de Antuérpia (Bélgica) e em 1928 dos Jogos Olímpicos de Amsterdã (Holanda), em ambos como modalidade de demonstração. Após esta participação o esporte sofreu um novo impulso no número de praticantes com a criação da Federação internacional de Corfebol (IKF – International Korfball Federation) em 1933.


No Brasil, o Corfebol é fundado oficialmente em 1998 pelo professor de Educação Física Marcelo Soares, até então ainda estudante de do Curso de Educação Física da Universidade Castelo Branco. Em 2003, o professor Marcelo recebe a certificação de representante oficial da modalidade no Brasil, assim como a carta de autorização para trabalhar e divulgar a modalidade em todo território sul-americano. Neste mesmo ano o Brasil recebe o reconhecimento como 41º país praticante do Corfebol, e a partir desta data pode participar de qualquer competição oficial realizada pela IKF e pelo COI (Comitê Olímpico Internacional).

sábado, 13 de agosto de 2011

Tchoukball: o esporte da paz.

Conhecido como o esporte da paz, devido não ocorrer contato físico entre os praticantes, o tchoukball foi criado no início da década de 1960 pelo então médico e pesquisador suíço Dr. Hermann Brandt. Este, por observar que a maioria das atividades esportivas ofereciam riscos à saúde física dos praticantes (lesões oriundas de “agressões” diversas), criou este jogo aonde não existe contato físico.

Seu nome vem da junção da partícula “tchouk”, que é o som oriundo da batida da bola no quadro (espécie de trampolim colocado na quadra), e a partícula “ball”, que vem do inglês e significa bola.

Esta atividade faz a junção de três esportes: a pelota basca, o handebol e o voleibol. É possível observar diversas peculiaridades das três modalidades, desde a quadra até alguns movimentos realizados.

O tchoukball possui onze regras apenas. Abaixo seguem algumas delas:

a) Cada equipe deve ter no máximo 12 jogadores, sendo 07 titulares e 05 reservas;

b) Cada partida possui 03 árbitros e 01 mesário, além de possuir 03 tempos de 15 minutos;

c) As equipes podem fazer ponto em qualquer lado da quadra durante o jogo;

d) Uma equipe marca um ponto quando a bola bate no quadro e volta acertando a perna de um adversário ou o chão, ou quando um adversário não consegue segurar a bola, deixando-a cair ao solo. Quando o jogador acerta a bola no quadro e a mesma não sai da área, caindo na mesma, a equipe concede o ponto ao adversário;

e) É considerado falta quando a equipe dá mais de três toques na bola, quando o jogador fica mais de 03 segundos com a bola nas mãos, quando o jogador dá mais de 03 passos com a bola nas mãos, quando o jogador intercepta o passe voluntariamente ou não e quando o jogador invade a área que fica o quadro, conhecida como zona proibida.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Respeitar o Torcedor: Um direito reconhecido

A National Football League (Liga Nacional de Futebol Americano - NFL) mostrou ao mundo como se deve tratar o torcedor em eventuais problemas que possam acontecer.

No domingo, dia 06/02/2011, no Super Bowl (jogo final da Liga), aproximadamente 400 pessoas ficaram impossibilitadas de assistir ao espetáculo devido aos seus lugares não apresentarem condições de segurança.

Como a NFL preza pela segurança preferiu não permitir o acesso dos torcedores aos lugares e pretende compensar os mesmos da seguinte forma:

* Novos ingressos para o próximo Super Bowl, além de indenização de U$ 2400,00 (que é um valor três vezes maior que o do lugar interditado);

* Ou simplesmente a entrada para qualquer Super Bowl no futuro, com o deslocamento aéreo e a estadia em qualquer hotel custeada pela NFL.

Acredito que a grande maioria prefira a segunda opção, pois não é fácil chegar as finais do Super Bowl, além disso o torcedor terá que torcer muito para seu time chegar as finais novamente, o que pode levar anos...

Em entrevista ao Jornalista Everaldo Marques (ESPN), Roger Goodell (comandante da Liga) justifica a compensação: "Em última análise, somos os responsáveis pela experiência do fã (de estar no jogo) e queremos que isso aconteça da melhor forma possível".

Está na hora das Federações Nacionais tomarem de exemplo este caso de respeito ao torcedor, para que o povo brasileiro possa voltar aos estádios e as demais competições com a certeza de segurança e de respeito garantido.

Por: Prof. Esp. Clóvis Campagnolo.